quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Todo vertebrado possui vértebra? 

A resposta é: NÃO! 

Os agnatos (Agnatha) são classificados como vertebrados, embora não possuam vértebras completamente formadas nem maxilas, apresentando boca circular sugadora. 

Estes indivíduos, conhecidos também por ciclostomados (Cyclostomata), são representados pelas lampreias e feiticeiras. O corpo destes animais é cilíndrico e alongado, dotado de esqueleto cartilaginoso e sem escamas. Possuem encéfalo simples.
Lampreia: um vertebrado que não possui vértebra
Feiticeiras 

As feiticeiras, indivíduos da Classe Myxnini, são marinhas, tendo cerca de 14 espécies como representantes. Carnívoras, se alimentam principalmente de pequenos crustáceos e peixes mais lentos, com auxílio de seis tentáculos, localizados na boca, e pequenos dentes. 

Possuem olhos degenerados ou rudimentares, recobertos por pele espessa. A pele, que possui coloração que varia de rosa à púrpura, possui um número abundante de glândulas de muco. 

Esses indivíduos são monóicos, com cada indivíduo apresentando um dos sexos de forma funcional. O desenvolvimento é direto, sem estágios larvais. Vivem semi-enterradas no fundo dos mares, em substrato lamacento. 

Lampreias 

As lampreias, indivíduos da Classe Petromyzontida, são representados por aproximadamente 45 espécies, distribuídas em regiões marítimas e de água doce, de regiões temperadas. 

São ectoparasitas de peixes, golfinhos e baleias, alimentando-se de fluidos de seus hospedeiros, com auxílio de dentes córneos e língua com dentículos, também córneos. Sua boca funciona como uma ventosa, para se fixar nos animais que parasita. Estes raramente morrem, mas ficam debilitados e com uma ferida aberta no corpo. 

Esses animais possuem olhos grandes e bem desenvolvidos e são dióicos, com fecundação externa. O desenvolvimento é indireto e as larvas, chamadas amocetes, são filtradoras, vivendo enterradas na lama.
                                          
iclo Menstual
O ciclo menstrual é o termo científico para as alterações fisiológicas que ocorrem nas mulheres férteis que têm como finalidade a reprodução sexual e fecundação. Este artigo foca-se apenas no ciclo menstrual humano.
O ciclo menstrual, regulado pelo sistema endócrino, é fundamental para a reprodução. É frequentemente dividido em três fases: a fase folicular, a ovulação e a fase luteínica, embora algumas fontes refiram um conjunto diferente de fases: a menstruação, a fase proliferativa e a fase secretora. Os ciclos menstruais contam-se a partir do primeiro dia de hemorragia menstrual. A contracepção hormonal intervém nas alterações hormonais naturais de forma a impedir a reprodução.
Estimuladas por quantidades cada vez mais elevadas de estrogénio durante a fase folicular, as hemorragias menstruais abrandam até cessarem por completo, e o endométrio do útero torna-se mais espesso. Inicia-se então o desenvolvimento dos folículos nos ovários, através da influência de um conjunto complexo de hormonas. Após vários dias, um ou ocasionalmente dois dos folículos tornam-se dominantes, e os restantes atrofiam e morrem. Por volta do meio do ciclo, e 24 a 36 horas depois do pico de afluência de hormônio  luteinizante (LH), o folículo dominante liberta um óvulo durante um estágio designado por ovulação. Depois deste estágio, o óvulo apenas sobrevive durante 24 horas ou menos caso não ocorra fertilização, enquanto que os resquícios do folículo dominante no ovário se tornam corpos lúteos, produzindo grandes quantidades de progesterona. Estimulado pela presença desta hormona, o endométrio altera-se de modo a preparar-se para potenciais nidações de um embrião iniciando-se assim a gravidez. Caso a nidação não ocorra em aproximadamente duas semanas, o corpo lúteo involui, causando quedas abruptas nos níveis de progesterona e de estrogénio. Estas quebras indicam ao útero o momento para eliminar o óvulo e a sua membrana de revestimento, num processo designado por menstruação, terminando assim um ciclo.
Durante o ciclo menstrual, ocorrem também alterações nos sistemas fisiológicos, sobretudo no sistema reprodutivo, que podem dar origem a mastodinia ou alterações de ânimo. A primeira menstruação da mulher é designada por menarca e ocorre frequentemente por volta dos 12 ou 13 anos. A idade média da menarca é de cerca de 12,2 anos em Portugal, 12,5 anos nos Estados Unidos, 12,72 no Canadá, 12,9 no Reino Unido, e 13,06 ± 0,1 anos na Islândia. O fim da fase reprodutiva da mulher designa-semenopausa e ocorre normalmente entre os 45 e 55 anos de idade.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

                    Filo Chordata

                          O Filo Chordata é bastante diversificado
O Filo Chordata compreende indivíduos triblásticos, celomados e deuterostômios. Possuem circulação fechada, tubo digestório completo; tubo nervoso único, dorsal e oco; fendas faríngeas e cauda pós-anal. Podem apresentar simetria bilateral, crânio e endoesqueleto.

Este filo é dividido em três Subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os dois primeiros são, didaticamente falando, denominados protocordados. Estes não possuem crânio e tampouco vértebras: cordados invertebrados.

Urocordados são sésseis quando adultos e possuem notocorda apenas na fase larval, localizada na cauda. Possuem corpo recoberto por uma túnica protetora e se alimentam de plâncton, filtrado pelas fendas branquiais.

Para a liberação de substâncias, água e gametas, o urocordado utiliza seu sifão anal (exalante); o sifão oral (ou inalante) permite a entrada de água. Possuem gânglios cerebrais e coração ventral. A reprodução pode ser assexuada, por brotamento, ou com fecundação externa, com larva livre-natante. Exemplo: ascídias, presentes em mares e costões rochosos.

Cefalocordados têm o anfioxo como representante. Este, tipicamente marinho, possui tentáculos denominados cirros bucais, auxiliando na captura de alimentos e impedindo a passagem de partículas grandes. Diferentemente das ascísias, a notocorda está presente por toda a vida do animal.

Esses indivíduos possuem fendas branquiais, onde ocorre a hematose, e a circulação é aberta. Possuem tubo neural. A reprodução é sexuada, com fecundação na água e desenvolvimento de larva.

Vertebrados possuem endoesqueleto ósseo ou de cartilagem, com vértebras que se desenvolvem na fase embrionária e podem ou não permanecer, sendo a presença de crista neural e dos anexos embrionários, características exclusivas deste subfilo.

Com mais de 50 mil espécies, os representantes vertebrados conquistaram os ambientes aquático, terrestre e aéreo. Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos estão abrigados neste grupo.
                                    Sistema Endócrino
O que define a hora de o beber nascer?
O que determina que a mãe produza leite para alimentar o seu bebê?
O que indica que as pessoas não são mais crianças e se tornam adultos sexualmente maduros com características de machos e fêmeas?
O que coordena e integra as funções e as atividades do corpo?
Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem substâncias que tem determinada função no nosso corpo.
                         As glândulas endócrinas e as suas funções
As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios – estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Via respiratória

Vias respiratórias são assim denominadas as estruturas responsáveis pelo transporte do ar aos pulmões no organismo humano. Essas estruturas são anatomicamente separadas em:

  • Cavidade Nasal (nasofaringe)
  • Faringe
  • Laringe
  • Traquéia
  • Brônquios
  • Bronquíolos (respiratórios e terminais)
  • Alvéolos
O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das Cavidade Nasal até os brônquios. Esse muco é responsável pela filtração, aquecimento, e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica vascularização do tecido, principalmente nas fossas nasais.
A traquéia é formada por anéis incompletos de cartilagem em forma de "C", feixes musculares lisos, uma capa interna de epitélio respiratório, e mais externamente de tecido conjuntivo que envolve todas essas estruturas. Inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que penetram no pulmão pelo hilo do pulmão.
Os brônquios, à medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até virarem bronquíolos terminais.

 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Artérias e Veias e Capilares
Artérias
As artérias são vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do coração para os diversos tecidos do corpo. A maioria das artérias transporta sangue oxigenado (rico em gás oxigênio), mas as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado (pobre em gás oxigênio) do coração até os pulmões. A aorta é a artéria mais calibrosa (de maior diâmetro) do corpo humano.

Veias
As veias são vasos de paredes relativamente fina, que transportam sangue dos diversos tecidos do corpo para o coração. A maioria das veias transporta sangue não oxigenado, mas as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões para o coração. As veias cavas superior e inferior são as mais calibrosas do corpo humano. 

No esquema abaixo você pode ver o caminho percorrido pelo sangue em nosso corpo. Observe-o e acompanhe a explicação.
O sangue oxigenado é bombeado pelo ventrículo esquerdo do coração para o interior da aorta. Essa artéria distribui o sangue oxigenado para todo o corpo, através de inúmeras ramificações, como a artéria coronária, a artéria carótida e a artéria braquial.
Nos tecidos, o sangue libera gás oxigênio e absorve gás carbônico.  O sangue não oxigenado e rico em gás carbônico é transportado por veias diversas, que acabam desembocando na veia cava superior e na veia cava inferior. Essas veias levam então o sangue não oxigenado até o átrio direito. Deste, o sangue não oxigenado passa para o ventrículo direito e daí é transportado até os pulmões pelas artérias pulmonares.
Nos pulmões, o sangue libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio captado do ambiente pelo sistema respiratório. Esse fenômeno, em que o sangue é oxigenado, chama-se hematose.
Então, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo do coração, transportado pelas veias pulmonares. Do átrio esquerdo, o sangue oxigenado passa para o ventrículo esquerdo e daí é impulsionado para o interior da aorta, reiniciando o circuito.
Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo coração humano.
 
Nesse circuito são reconhecidos dois tipos de circulação: a pequena circulação e a grande circulação.

Pequena circulação- Também chamada circulação pulmonar, compreende o trajeto do sangue desde o ventrículo direito até o átrio esquerdo. Nessa circulação, o sangue passa pelos pulmões, onde é oxigenado.
Grande circulação- Também chamada de circulação sistêmica, compreende o trajeto do sangue desde o ventrículo esquerdo até o átrio direito; nessa circulação, o sangue oxigenado fornece gás oxigênio os diversos tecidos do corpo, além de trazer ao coração o sangue não oxigenado dos tecidos.
Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:
  • A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para os diversos tecidos do corpo;
  • as veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos tecidos do corpo para o átrio direito do coração;
  • as artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do ventrículo direito do coração até os pulmões;
  • as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio esquerdo do coração.
Observe que, pelo lado direito do nosso coração, só passa sangue não oxigenado e, pelo lado esquerdo, só passa sangue oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o não oxigenado.
A separação completa entre esses dois tipos de sangue contribui para a manutenção de uma temperatura constante no nosso organismo. Sendo os tecidos irrigados por sangue oxigenado, não “misturado” com sangue não oxigenado, nossas células recebem uma quantidade suficiente de gás oxigênio, para “queimar” uma quantidade de alimentos capaz de fornecer o calor necessário para manter mais ou menos constante a temperatura do corpo.
Faça frio, faça calor, nossa temperatura interna permanece, em condições normais, em torno de 36,5 ºC.

Vasos capilares
Os vasos capilares – muito finos (são microscópicos) e permeáveis – estão presentes nos tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gás oxigênio e hormônios às células. Além disso, recolhem gás carbônico e resíduos do metabolismo celular.
Há capilares arteriais e capilares venosos. As artérias se ramificam sucessivamente, formando vasos de calibres menores chamados arteríolas. Estas continuam se ramificando e formam os capilares arteriais.  Os capilares venosos, espalhados pelo nosso corpo, juntam-se até formar vênulas. As vênulas vão se unificando até formar as veias. Assim, o sangue circula em nosso organismo por um sistema fechado de vasos, pela continuidade dos capilares venosos e arteriais nos tecidos.
Sistema cardiovascular
O coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.
Observe o esquema do coração humano, existem quatro cavidades:
  • Átrio direito e átrio esquerdo, em sua parte superior;
  • Ventrículo direito e ventrículo esquerdo, em sua parte inferior.
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda. 
O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), basicamente constituído por três camadas:
  • Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
  • Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração;
  • Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
Quando, por algum motivo, as artérias coronárias – ramificações da aorta – não conseguem irrigar corretamente o miocárdio, pode ocorrer a morte (necrose) de células musculares, o que caracteriza o infarto do miocárdio.
Existem três tipos básicos de vasos sanguíneos em nosso corpo: artérias, veias e capilares.
 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Como a ostra produz a pérola?





A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se em seu interior. Para isso, esses organismos perfuram a concha e se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra. Ao defender-se do intruso, ela o ataca com uma substância segregada pelo manto, chamada nácar ou madrepérola, composta de 90% de um material calcário - a aragonita (CaCO3) -, 6% de material orgânico (conqueolina, o principal componente da parte externa da concha) e 4% de água. Depositada sobre o invasor em camadas concêntricas, essa substância cristaliza-se rapidamente, isolando o perigo e formando uma pequena bolota rígida. As pérolas perfeitamente esféricas só se formam quando o parasita é totalmente recoberto pelo manto, o que faz com que a secreção de nácar seja distribuída de maneira uniforme. "Mas o mais comum é a pérola ficar grudada na concha, como uma espécie de verruga.
Por isso, as esféricas são tão valiosas", diz o biólogo Luís Ricardo Simone, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP). O tempo médio de maturação de uma pérola é de três anos. Como a ostra já se defende muito bem de invasores com sua concha, o fenômeno é raro, acontecendo, na natureza, em apenas um em cada 10 000 animais. No início do século XX, os japoneses inventaram uma forma simples de acelerar o processo, introduzindo na ostra uma pequena bola de madrepérola, retirada de uma concha, com cerca de três quartos do tamanho final desejado. O resultado é tão bom que, mesmo para um especialista, é difícil distinguir a pérola natural da cultivada. Substâncias presentes na água também podem ser incorporadas à pérola, por isso sua cor varia de acordo com o ambiente, gerando as mais diversas tonalidades. A pérola é a única gema de origem animal.
Até o século XVII, não existia tecnologia para polir pedras preciosas como rubis e esmeraldas, por isso as pérolas eram um dos maiores símbolos de riqueza e poder, usadas como adorno nas mais valiosas jóias da época.
A cor da pérola varia conforme as condições ambientais e a saúde da ostra: as mais comuns são rosa, creme, branca, cinza e preta
As formas da pérola dependem do formato do invasor e do local onde ele se instala. As esféricas são as mais raras e, conseqüentemente, mais valiosas
DNA está com um novo Design , espero que gostem ! :)

                             Moluscos


Os moluscos constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.
Tais animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.
A biologia dos moluscos é estudada pela malacologia, mas as conchas - ainda do ponto de vista biológico, não do ponto de vista dos coleccionadores - são estudadas pelos concologistas.
O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois dos Artrópodes, (cerca de 93 000 espécies viventes confirmadas e até 200 000 espécies viventes estimadas , e 70 000 espécies fósseis ) e inclui uma variedade de animais muito familiares. Essa popularidade deve-se, em grande parte, às conchas desses animais que servem como peças para coleccionadores. O filo abrange formas tais como as ostras, as lulas, os polvos e os caramujos.
Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas pelas suas conchas decorativas ou como marisco. Variam desde os pequenos caracóis e amêijoas até ao polvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais inteligentes). A lula-gigante é possivelmente o maior invertebrado, e, exceptuando as suas larvas e, para além de alguns espécimes jovens recentemente capturados, nunca foi observada viva. A lula-colossal poderá ser ainda maior, uma lula-colossal foi encontrada congelada por pescadores, o comprimento da lula chegou a aproximadamente catorze metros e pesando cerca de 450 quilos.
Possuem um sistema digestivo completo (da boca ao ânus). Os gastrópodes e os cefalópodes apresentam uma estrutura chamada rádula, formada por dentículos quitinosos que raspam o alimento.
Os bivalves apresentam um estilete cristalino, responsável por colaborar na digestão ao libertar enzimas digestivas.
O sistema circulatório é aberto, com excepção dos cefalópodes, que exigem alta pressão por se locomoverem rapidamente.
Os moluscos também possuem uma grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívoros, consumidores de microrganismos, predadores de grandes presas (peixes, vermes...) e herbívoros (alimentando-se assim de algas e outras plantas).

 

                              Nematoda

Os Nematoda ou nematelmintos (do grego nematos, ’filamento’, e eidos, ‘semelhante’) são um filo de animais cilíndricos e alongados. Eram classificados, juntamente com outros grupos, no filo Nemathelminthes (nematelmintos), hoje obsoleto.
Possuem corpo não segmentado e revestido de cutícula resistente e quitinosa. Sistema digestivo completo, possuindo boca e ânus. O sistema nervoso é formado de um anel anterior, que circunda a faringe, e cordões nervosos longitudinais relacionados com aquele anel. O sistema locomotor é estruturado em camadas musculares longitudinais situadas logo abaixo da epiderme. As contrações desses músculos só permitem movimentos de flexão dorsoventral. Não há movimentos laterais. Todos os nematódeos são unissexuados (animais dióico), ou seja, têm sexos separados — machos e fêmeas distintos. Em alguns, há até nítido dimorfismo sexual (o macho é bem diferente da fêmea).
Não há estruturas flageladas nem ciliadas nesses animais. Nem mesmo os espermatozóides possuem flagelos. Eles se locomovem por meio de pseudópodos, com movimentos amebóides.
Os nematódeos não possuem sangue, sistema circulatório nem sistema respiratório. A respiração é anaeróbia. São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu corpo cilíndrico, alongado e não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema digestivo completo, sistemas circulatório e respiratório ausentes; sistema excretor composto por dois canais longitudinais (renetes-formato de H); sistema nervoso parcialmente centralizado, com anel nervoso ao redor da faringe.
Ecologicamente são muito bem-sucedidos, sendo tal fato demonstrado pela alta diversidade de espécies. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce e chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies, como de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita do cachalote pode atingir 13 metros de comprimento.
Os nematódeos de vida livre são pequenos, geralmente menores do que 2,5 mm de comprimento e têm o corpo construído no mesmo plano fundamental, um cilindro quase perfeito, nu, delgado e alongado, com aspecto filiforme, em sua maioria, ou fusiforme. O animal é essencialmente um tubo dentro de outro tubo: o tubo externo é a parede corpórea, constituída, externamente, por uma cutícula complexa e, internamente, por uma camada de músculos longitudinais. O tubo interno é o trato digestivo, que é terminal na extremidade anterior mas subterminal posteriormente. Entre a parede e o tubo digestivo há a cavidade corpórea ou pseudoceloma, preenchida por líquido, que funciona como um "esqueleto hidrostático", além de favorecer a distribuição de nutrientes e recolher excretas, e na qual se encontram os órgãos reprodutores.
A epiderme é sincicial, ou seja, formada por uma massa celular multinucleada, ou celular, dependendo da espécie, e produz uma cutícula depositada externamente a ela. A cutícula é acelular, lisa, resistente e oferece proteção para o animal; em algumas formas, ela apresenta projecções que ajudam na locomoção. A cutícula tem de ser mudada para o animal crescer, um processo denominado ecdise - que coloca este filo no grupo dos Ecdysozoa, juntamente com os artrópodes e outros filos.
Seus músculos são exclusivamente longitudinais, dispostos no sentido do comprimento do corpo. Isso faz com que a sua capacidade de locomoção seja mais limitada que a dos platelmintos. Os músculos são activados pelas cadeias nervosas, que se encontram ao longo de todo o corpo do animal, uma na região ventral e outra na dorsal. Ao contrário de outros animais, em que os nervos se ramificam para os músculos, nos nemátodos são os músculos que se ramificam para atingirem os cordões nervosos. Estes cordões ligam-se a um anel à volta da faringe e possuem vários gânglios adicionais perto da extremidade anterior, mas sem formar um verdadeiro cérebro. Nessa região encontram-se órgãos sensoriais reduzidos.

 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

                                      Sistema Digestório

O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.



1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 

2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas, carbohidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino. 

3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino. 

4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. 


Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. 

Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. 

Ingestão: Introdução do alimento no estômago. 

Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples. 

Absorção: Processo realizado pelos intestinos. 

Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal. 


O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são: 

BOCA - FARINGE - ESÔFAGO - ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO - INTESTINO GROSSO

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Ilha

Filme assistido em sala de aula em 6 de  agosto , por Ely , Biologia.

Sinopse

O filme retrata, no ano 2019 um grande complexo muito regrado nos Estados Unidos. Todos os seus moradores vivem lá na desculpa dos administradores de serem os únicos que sobreviveram a um ataque de um vírus mortal que atacou toda a Terra. O único lugar no planeta onde esse vírus não chega é um lugar paradisíaco chamado de A Ilha, e as vezes um morador ganha a "loteria" e vai para esse local como prêmio. É quando o ingênuo Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor), após se despedir de um amigo que foi mandado para a ilha, segue um estranho espécime (uma borboleta) e descobre a parte secreta do complexo. Lá ele vê uma cena chocante: os médicos do complexo matam o seu amigo tirando partes do seu corpo.
Quando Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson), ganha a loteria, ele faz uma corrida contra o tempo para salvá-la. Após levá-la dos tiranos médicos, ele encontra novamente a borboleta e consegue se ver fora do complexo. Aos poucos, com a ajuda de uns e outros, descobre que os moradores do complexo são, na verdade, clones idênticos a pessoas no mundo lá fora. Pessoas que podem pagar para ter um corpo reserva se precisarem de uma parte dele. E a tal ilha não existe, era uma desculpa para serem levados pelos médicos e serem mortos quando o seu eu verdadeiro requisitasse.
Então Lincoln Six-Echo e Jordan Two-Delta saem pelo mundo desconhecido e ao contrário do que eles pensavam, habitado. Jordan então descobre que fora mandada para a ilha por causa de uma doença contraída por sua eu verdadeira, uma famosa atriz de cinema; e Lincoln descobre seu eu verdadeiro, um projetista famoso, rico e fútil, que sofre de cirrose hepática. Aí começa sua jornada para salvar os clones desta enrascada idealizada e administrada principalmente pelo inescrupuloso Dr. Merrick (Sean Bean).

Nível de precisão científica

Em relação às suposições do filme, o acerto é considerado médio, sendo possível que em 2019 se consiga a clonagem terapêutica. Está muito distante, contudo, a possibilidade de clonagem reprodutiva (produzir um ser humano completo geneticamente igual a outro)
De acordo com Salmo Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética, "as técnicas de clonagem reprodutiva ainda são muito ineficientes. Para gerar a ovelha Dolly foram necessários 277 embriões, e ela nasceu cheia de problemas".
Fonte: Wiki .

 


domingo, 27 de julho de 2014

Lionel Messi não tem lágrimas, mas também não tem consolo. Nem sequer a Bola de Ouro adidas, prêmio entregue ao melhor jogador do torneio, pode mudar, por menos que seja, a expressão desgostosa no rosto do capitão argentino após a derrota por 1 a 0 para a Alemanha na prorrogação da final da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
Mas é claro que Messi aceita os cumprimentos de adversários como Bastian Schweinsteiger, que lhe dá um afetuoso abraço, e sobe para receber o troféu. No palco, cumprimenta Manuel Neuer, posa para a foto de praxe e volta a estar com os companheiros para atravessar o corredor formado pelos jogadores alemães para que os argentinos recebam a medalha de vice-campeões.
As emoções, porém, fervilham por dentro dele, assim como seu ressentimento. Apesar disso, depois de quase uma hora no vestiário, ele concorda em parar nos corredores nas entranhas do Maracanã, rumo à zona mista onde atenderá a imprensa, para uma foto com Mario Götze, responsável pela derrota de sua seleção. Em seguida, fala.
"Nesses momentos, não me importa nada. Nem o prêmio nem qualquer outra coisa", afirma Messi. "A única coisa que queríamos era levar a taça da Copa com a gente e fazer a festa na Argentina com todo mundo. Merecíamos um pouco mais depois do jogo que fizemos. É muito doloroso perder assim", acrescenta o camisa dez alviceleste, com compreensível ansiedade em deixar para trás as entrevistas.
"Nós, da frente, erramos"Ainda assim, amplia sua análise futebolística. "Apesar de eles terem tido a posse da bola, as chances mais claras foram nossas, mas nós, da frente, erramos. Tivemos três: a minha, a do Pipa (Gonzalo Higuaín) e a do Rodrigo (Palacio), mas não conseguimos finalizar", diz Messi, que, depois de marcar quatro gols nos três primeiros jogos, entrou em um jejum na fase de mata-mata.
Na final, com sua velocidade e habilidade, complicou a vida da defesa alemã durante o primeiro tempo, principalmente pela direita do ataque, como naquela arrancada até a linha de fundo que Jerome Boateng acabou cortando. Manteve esse impulso no começo do segundo tempo, quando conseguiu até realizar seu característico ziguezague rumo à área alemã, apesar de sua finalização ter sido desviada. E nunca, apesar do cansaço, cruzou os braços.
Assim, Messi fala em termos gerais. "Fazia tempo que a Argentina não passava das quartas de final. Chegamos à final e isso não é pouco. Ficamos com a decepção de não poder ganhar a Copa pelo jeito como foi a final. Isso dá muita raiva, mas é o momento de olhar para o futuro", conclui, se despedindo com seu desconsolo a tiracolo.
Fonte : FIFA
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento.
Alguns riscos favorecem o aparecimento dessa doença:
• Sexo desprotegido com múltiplos parceiros;
• Histórico de DSTs (HPV);
• Tabagismo;
• Idade precoce da primeira relação sexual;
• Multiparidade (Várias gravidezes).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama.
Ao contrário do que se acredita, a endometriose e a genética não possuem relação com o surgimento desse câncer. Mas o Câncer de Colo de Útero, caso não tratado, pode evoluir para uma doença mais severa, o Carcinoma invasor do colo uterino (tumor maligno).
Afeta em sua maioria mulheres entre 40 e 60 anos de idade.
Uterus – Útero
Cervix – colo do útero
Cervical Cancer – Câncer de colo do útero
Fonte : Câncer
Martin Lasarte mostrou empolgação para ver o ex-pupilo formando o trio de ataque no Barcelona
Luis Suárez não vai ser ‘lacaio’ de Messi no Barcelona. A afirmação é do treinador que revelou o uruguaio no futebol profissional, Martin Lasarte. O atacante de 27 anos, contratado por 88 milhões de euros junto ao Liverpool (R$ 262 milhões), foi banido do futebol por quatro meses pela mordida dada no italiano Giorgio Chiellini na Copa do Mundo. E Lasarte acredita que o novo camisa 9 do Barça vai causar grande impacto no Camp Nou, mas não para apenas servir a Lionel Messi.
“Luis Suárez não vai ser lacaio de Messi”, disse o atual treinador da Universidad de Chile para o Sport. “Eu vejo Luis contribuindo coletivamente, mas não como servo de outros”, opinou, sem esconder o ânimo em poder ver o uruguaio formar um trio de ataque com o camisa 10 argentino e com Neymar: “É espetacular! Neste ataque existe talento, poder de fogo, personalidade e espírito vencedor. Agora, o trabalho será para Luis Enrique, que precisa dominar os egos dos maiores talentos”, disse Lasarte, que concorda com a punição dada ao atacante uruguaio, apesar de achar exagerada: “Claro que eles deveriam puni-lo, mas isso é maluquice e é excessivo”. 



Plateomintos são animais do filo Platyhelminthes (do grego platy, achatado + helmins, verme), pertencente ao reino Animalia. São considerados vermes, tais como o são considerados os integrantes dos filos Nematelmintos e Anelídeos.
O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há a epiderme uniestratificada. Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e a segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.
Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção. Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe resistência à ação dos sucos digestivos.
Esses vermes são triblásticos acelomados. Como conseqüência disso, não formam completamente alguns sistemas (respiratório, digestório). Outra consequência é a sua forma achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas ao intestino (para obter nutrientes). Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Fonte : Wiki

quarta-feira, 23 de julho de 2014

                                        Filo Platyhelminthes


Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente (platy= chato; helminto= verme),com simetria bilateral (aparece pela primeira vez na escala evolutiva). Existem aproximadamente 20 mil espécies descritas de platelmintos. Podem ser parasitas ou de vida livre, estes podendo ocorrer nos mares, água doce ou em ambientes terrestres úmidos. Como parasitas de seres humanos podemos citar a tênia e o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. Outros animais também podem ser parasitados como o boi, o porco, os cachorros, gatos, etc. O corpo pode ou não possuir uma segmentação. A maioria das espécies são monóicas


São acelomados (não possuem celoma) e triblásticos (possuem os três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme). Possuem simetria bilateral. 
A ectoderme dá origem ao revestimento externo, a mesoderme dá origem à musculatura e ao parênquima, que é um tecido que preenche todo o espaço entre o intestino e a parede do corpo. A endoderme dá origem ao intestino e seu revestimento.

Tegumento
Os platelmintos possuem um epitélio simples, sendo a epiderme formada por uma camada simples de células. As espécies parasitas apresentam uma cutícula de proteção e, em alguns casos, ventosas para fixação. Alguns apresentam cílios na região ventral, para fins de locomoção. Podem possuir células mucosas, que produzem lubrificação para facilitar a locomoção.

Digestão
Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca.  As planárias possuem a boca na região ventral e uma faringe protátil (exteriorizada), o que facilita a captação de alimento, sugando.
As tênias não possuem sistema digestório, se alimentam por difusão, absorvendo os nutrientes pré-digeridos do hospedeiro.
Respiração
Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.
Circulação
Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular.

Excreção
São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados.
Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente.
 Fonte : Só Biologia.com .br