Todo vertebrado possui vértebra?
A resposta é: NÃO!
Os
agnatos (Agnatha) são classificados como vertebrados, embora não
possuam vértebras completamente formadas nem maxilas, apresentando boca
circular sugadora.
Estes
indivíduos, conhecidos também por ciclostomados (Cyclostomata), são
representados pelas lampreias e feiticeiras. O corpo destes animais é
cilíndrico e alongado, dotado de esqueleto cartilaginoso e sem escamas.
Possuem encéfalo simples.
Lampreia: um vertebrado que não possui vértebra
Feiticeiras
As
feiticeiras, indivíduos da Classe Myxnini, são marinhas, tendo cerca de
14 espécies como representantes. Carnívoras, se alimentam
principalmente de pequenos crustáceos e peixes mais lentos, com auxílio
de seis tentáculos, localizados na boca, e pequenos dentes.
Possuem
olhos degenerados ou rudimentares, recobertos por pele espessa. A pele,
que possui coloração que varia de rosa à púrpura, possui um número
abundante de glândulas de muco.
Esses
indivíduos são monóicos, com cada indivíduo apresentando um dos sexos
de forma funcional. O desenvolvimento é direto, sem estágios larvais.
Vivem semi-enterradas no fundo dos mares, em substrato lamacento.
Lampreias
As
lampreias, indivíduos da Classe Petromyzontida, são representados por
aproximadamente 45 espécies, distribuídas em regiões marítimas e de água
doce, de regiões temperadas.
São
ectoparasitas de peixes, golfinhos e baleias, alimentando-se de fluidos
de seus hospedeiros, com auxílio de dentes córneos e língua com
dentículos, também córneos. Sua boca funciona como uma ventosa, para se
fixar nos animais que parasita. Estes raramente morrem, mas ficam
debilitados e com uma ferida aberta no corpo.
Esses
animais possuem olhos grandes e bem desenvolvidos e são dióicos, com
fecundação externa. O desenvolvimento é indireto e as larvas, chamadas
amocetes, são filtradoras, vivendo enterradas na lama.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
iclo Menstual
O ciclo menstrual é o termo científico para as alterações fisiológicas que ocorrem nas mulheres férteis que têm como finalidade a reprodução sexual e fecundação. Este artigo foca-se apenas no ciclo menstrual humano.
O ciclo menstrual, regulado pelo sistema endócrino, é fundamental para a reprodução. É frequentemente dividido em três fases: a fase folicular, a ovulação e a fase luteínica, embora algumas fontes refiram um conjunto diferente de fases: a menstruação, a fase proliferativa e a fase secretora. Os ciclos menstruais contam-se a partir do primeiro dia de hemorragia menstrual. A contracepção hormonal intervém nas alterações hormonais naturais de forma a impedir a reprodução.
Estimuladas por quantidades cada vez mais elevadas de estrogénio durante a fase folicular, as hemorragias menstruais abrandam até cessarem por completo, e o endométrio do útero torna-se mais espesso. Inicia-se então o desenvolvimento dos folículos nos ovários,
através da influência de um conjunto complexo de hormonas. Após vários
dias, um ou ocasionalmente dois dos folículos tornam-se dominantes, e os
restantes atrofiam e morrem. Por volta do meio do ciclo, e 24 a 36
horas depois do pico de afluência de hormônio luteinizante (LH), o folículo dominante liberta um óvulo durante
um estágio designado por ovulação. Depois deste estágio, o óvulo apenas
sobrevive durante 24 horas ou menos caso não ocorra fertilização,
enquanto que os resquícios do folículo dominante no ovário se tornam corpos lúteos, produzindo grandes quantidades de progesterona. Estimulado pela presença desta hormona, o endométrio altera-se de modo a preparar-se para potenciais nidações de um embrião iniciando-se assim a gravidez.
Caso a nidação não ocorra em aproximadamente duas semanas, o corpo
lúteo involui, causando quedas abruptas nos níveis de progesterona e de
estrogénio. Estas quebras indicam ao útero o momento para eliminar o
óvulo e a sua membrana de revestimento, num processo designado por
menstruação, terminando assim um ciclo.
Durante o ciclo menstrual, ocorrem também alterações nos sistemas fisiológicos, sobretudo no sistema reprodutivo, que podem dar origem a mastodinia ou alterações de ânimo. A primeira menstruação da mulher é designada por menarca e ocorre frequentemente por volta dos 12 ou 13 anos. A idade média da menarca é de cerca de 12,2 anos em Portugal, 12,5 anos nos Estados Unidos, 12,72 no Canadá, 12,9 no Reino Unido, e 13,06 ± 0,1 anos na Islândia. O fim da fase reprodutiva da mulher designa-semenopausa e ocorre normalmente entre os 45 e 55 anos de idade.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Filo Chordata
O Filo Chordata compreende indivíduos triblásticos, celomados e deuterostômios. Possuem circulação fechada, tubo digestório completo; tubo nervoso único, dorsal e oco; fendas faríngeas e cauda pós-anal. Podem apresentar simetria bilateral, crânio e endoesqueleto.
Este filo é dividido em três Subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os dois primeiros são, didaticamente falando, denominados protocordados. Estes não possuem crânio e tampouco vértebras: cordados invertebrados.
Urocordados são sésseis quando adultos e possuem notocorda apenas na fase larval, localizada na cauda. Possuem corpo recoberto por uma túnica protetora e se alimentam de plâncton, filtrado pelas fendas branquiais.
Para a liberação de substâncias, água e gametas, o urocordado utiliza seu sifão anal (exalante); o sifão oral (ou inalante) permite a entrada de água. Possuem gânglios cerebrais e coração ventral. A reprodução pode ser assexuada, por brotamento, ou com fecundação externa, com larva livre-natante. Exemplo: ascídias, presentes em mares e costões rochosos.
Cefalocordados têm o anfioxo como representante. Este, tipicamente marinho, possui tentáculos denominados cirros bucais, auxiliando na captura de alimentos e impedindo a passagem de partículas grandes. Diferentemente das ascísias, a notocorda está presente por toda a vida do animal.
Esses indivíduos possuem fendas branquiais, onde ocorre a hematose, e a circulação é aberta. Possuem tubo neural. A reprodução é sexuada, com fecundação na água e desenvolvimento de larva.
Vertebrados possuem endoesqueleto ósseo ou de cartilagem, com vértebras que se desenvolvem na fase embrionária e podem ou não permanecer, sendo a presença de crista neural e dos anexos embrionários, características exclusivas deste subfilo.
Com mais de 50 mil espécies, os representantes vertebrados conquistaram os ambientes aquático, terrestre e aéreo. Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos estão abrigados neste grupo.
Este filo é dividido em três Subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os dois primeiros são, didaticamente falando, denominados protocordados. Estes não possuem crânio e tampouco vértebras: cordados invertebrados.
Urocordados são sésseis quando adultos e possuem notocorda apenas na fase larval, localizada na cauda. Possuem corpo recoberto por uma túnica protetora e se alimentam de plâncton, filtrado pelas fendas branquiais.
Para a liberação de substâncias, água e gametas, o urocordado utiliza seu sifão anal (exalante); o sifão oral (ou inalante) permite a entrada de água. Possuem gânglios cerebrais e coração ventral. A reprodução pode ser assexuada, por brotamento, ou com fecundação externa, com larva livre-natante. Exemplo: ascídias, presentes em mares e costões rochosos.
Cefalocordados têm o anfioxo como representante. Este, tipicamente marinho, possui tentáculos denominados cirros bucais, auxiliando na captura de alimentos e impedindo a passagem de partículas grandes. Diferentemente das ascísias, a notocorda está presente por toda a vida do animal.
Esses indivíduos possuem fendas branquiais, onde ocorre a hematose, e a circulação é aberta. Possuem tubo neural. A reprodução é sexuada, com fecundação na água e desenvolvimento de larva.
Vertebrados possuem endoesqueleto ósseo ou de cartilagem, com vértebras que se desenvolvem na fase embrionária e podem ou não permanecer, sendo a presença de crista neural e dos anexos embrionários, características exclusivas deste subfilo.
Com mais de 50 mil espécies, os representantes vertebrados conquistaram os ambientes aquático, terrestre e aéreo. Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos estão abrigados neste grupo.
Sistema Endócrino
O que define a hora de o beber nascer?
O que determina que a mãe produza leite para alimentar o seu bebê?
O que indica que as pessoas não são mais crianças e se tornam adultos sexualmente maduros com características de machos e fêmeas?
O que coordena e integra as funções e as atividades do corpo?
Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem substâncias que tem determinada função no nosso corpo.
As glândulas endócrinas e as suas funções
As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios – estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.
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